há uma pausa, um intervalo
um vácuo dentro de mim
o que não foi passado a limpo
me deixou assim, sem,
– zen? –
meio nada, meio nem
um “não” que não diz a que vem
mas vem e fica, insistente
feito carrapato que gruda na gente
um vazio que no momento é tudo
e que, sobretudo,
de um imenso nada
me completa
forçados silêncios tortos
quando se impregnam
em nossos corpos
nos reescrevem
em linha reta
Deixe um comentário