Ninguém sabia que Woody Allen começou escrevendo piadas que enviava para colunistas de jornais, nem tampouco que fez stand up em teatro e casas noturnas com enorme sucesso, o que o levou a ser entrevistado pelos maiores animadores de TV. Desde a década de 50 até 2014, foram 60 anos em que transitou da comédia rasgada para os dramas existenciais como paródia de Bergman, Shakespeare, Freud, a literatura russa, arte judaica. Impossível resumir tudo senão apresentando cada um de seus filmes e suas idiossincrasias como o documentário faz. Nunca quis trabalhar para a posteridade e vai entrar como o maior cineasta de todos os tempos por sua produção genial em quase toda sua extensão. Alguns mais conhecidos de seus mais de 40 filmes são “Annie Hall” (1977), “Manhattan” (1979), “Zelig” (1983), “A Rosa Púrpura do Cairo” (1985), “Hannah e Suas Irmãs” (1986), “Tiros na Broadway” (1994), “Match Point” (2005), “Vicky Cristina Barcelona” (2008), “Meia-Noite em Paris” (2011) e “Blue Jasmine” (2013). Graças ao seu conhecimento da alma feminina, foi o artífice de dois Oscars para Dianne Wiest e um para Mira Sorvino, muito embora vivendo com Mia Farrow, de 1980 até 1992, cada um em sua casa, é que faria jus a um Oscar extraterreno, quando começou um polêmico relacionamento com Soon Yi, filha adotiva de Mia com Andre Previn, vindo a se casar com ela em 1997, sob pesada acusação de Mia, que afirmou que o diretor havia molestado a outra filha adotiva do casal. Woody Allen é o maior escritor de toda a história do cinema e com mais indicações ao Oscar de roteiro do que qualquer outro roteirista: são dezesseis indicações, com três estatuetas conquistadas.
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