A Europa atingiu o clímax com o seu drama maior: imigrantes invadem o porto de Calais, no norte da França, e tentam entrar no Eurotunel para chegar ao Reino Unido em busca de vida melhor porque há emprego e uma economia em crescimento. O primeiro-ministro Cameron afirmou que seu país não irá se transformar num porto seguro para ilegais, prometendo que os deportará com uma série de medidas coercitivas para acabar com o enxame de imigrantes. Numa referência a insetos, os ingleses assim respondem a essa horrível crise humanitária, perdendo de vista o quão desesperado alguém tem que estar para se esconder no fundo do caminhão ou trem para ter uma expectativa de vida mais promissora. A conta do regime colonialista está sendo espetada nas costas dos ingleses pelos muçulmanos, africanos e asiáticos quando a Inglaterra era a rainha dos sete mares. O planeta está ficando pequeno e não mais cabe se manter distante da pobreza e miséria que campeia no mundo para viver como se estivesse numa ilha, isolado como um perfeito aristocrata. E ainda falam de crise política no Brasil, país onde os judeus não são perseguidos e encontram-se perfeitamente integrados à colônia árabe.
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