Sim, há poder no gozo.
No gozo compartilhado.
No gozo que goza com o gozo do outro.
Que acende o próprio corpo
Ao saber que acendeu o outro.
Porque é uma explosão de duas energias
Que se fundem
E confundem pele, cheiro, fluídos
E almas no corpo inteiro
Em segundos infinitos
De êxtase.
É por isso que não,
Não entendo como alguém consegue
Minimizar, menosprezar e catalogar
Qualquer relação sexual intensamente prazerosa
Como só sexo.
É muito mais do que isso,
Mesmo onde não há compromisso.
Senão não seria justamente daí
Desse prazeroso vício
Que se geraria uma nova vida
Um novo início.
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