A razão até vence certas batalhas,
Mas a emoção, essa coisa rara,
É quem convence a gente
A seguir em frente toda hora.
Não adianta olhar pra fora
Procurando o que está dentro.
Ninguém está isento de sentir.
Não adianta negar.
É mais fácil permitir o sentimento chegar
E, depois que ele se instalar, olhar bem na cara dele
E ter um papo reto.
Mandar a real.
Sentimentos são indiscretos
E podem causar vendaval.
Não podemos subestimá-los,
Mas podemos entendê-los
E amá-los.
Nunca esquecê-los ou exterminá-los.
Podemos apenas conviver pacificamente.
Dizendo pra cada um deles, de frente:
“Ei, você, eu sei que eu te tenho,
Você me tem também,
E olha, cara, tudo bem,
Mas hoje sou eu quem manda”.
E roda o moinho, roda a ciranda.
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