Promover as Olimpíadas e entregar os apartamentos da Vila dos Atletas sem atestar as condições inabitáveis de alguns prédios em sequência ao desabamento de trecho da ciclovia na Avenida Niemeyer, é sinal de má gestão para quem se orgulha tanto disso, como o prefeito do Rio de Janeiro. Nem cabia ao Eduardo Paes fazer brincadeira com canguru, símbolo da Austrália, associando o animal que boxeia à Kitty Chiller, chefe da delegação australiana, cujas ideias sempre expressa com um fervor autóctone que parece agressividade. O que deu margem aos eternos vira-latas desqualificar o Brasil mais uma vez, afirmando que o país não está preparado para sediar um evento dessa ordem, quando nas Olimpíadas de Londres (2012) faltou segurança (privada) em cima da hora, obrigando a Inglaterra a recorrer às Forças Armadas. Nas Olimpíadas de Pequim (2008), a China não conseguiu resolver o problema da poluição, que tornava o ambiente nublado e cinzento, tal como não solucionamos a Baía de Guanabara livrando-a de geladeiras e sofás lançados em rios que lá desembocam. Nas Olimpíadas de Atenas (2004), o nosso maratonista Vanderlei de Lima foi seguro no final do percurso por um débil mental, o que impediu sua vitória. Injustiça maior é o ex-presidente Lula e a presidenta afastada, em face do golpe, não estarem presentes na festa de abertura das Olimpíadas 2016, com todo o reconhecimento que lhes era de direito. Enquanto Dilma foi protagonista carreando os recursos federais necessários à realização, Lula, com seu prestígio internacional, influenciou na escolha do Rio pelo Comitê Olímpico. E é o golpista do Temer quem representará o Brasil, quando nada fez nem contribuiu para o sucesso da organização, e muito menos acrescenta com sua insignificância afinada com sua estatura política.
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