Depois que, misteriosamente, as águas da piscina onde se disputa water polo e saltos ornamentais se tornaram verdes no lugar do azul cristalino, teve-se a certeza de que as Olimpíadas Rio 2016 seriam únicas. Um boxeador de Marrocos e outro da Namíbia preferiram a desonra de ser preso, motivado pelo desfrute do estupro de camareiras da Vila dos Atletas do que participar das Olimpíadas, atraídos pela imagem da mulher brasileira vendida no exterior como satisfação garantida. Uma atleta brasileira considerada musa convidou sua parceira nos saltos ornamentais a se retirar do apartamento que dividiam na Vila dos Atletas para desfrutar de uma noite de namoro com outra atleta; o caso foi parar nos seus superiores e resolveu-se abafar. Uma remadora belga se atirou nas águas da Lagoa para comemorar a medalha de prata e acabou por atestar sua qualidade sanitária, posta em dúvida por vira-latas que não se cansam de falar mal da falta de espírito olímpico do torcedor brasileiro, chegando ao cúmulo de vaiar em tênis de mesa e a Argentina na cerimônia de abertura, confundindo o país com o seu futebol. Sempre fuçando falta de ética ou de educação em nossa cultura, mas não enxergando seu rabo comprido. Com sua crise de identidade com o Brasil, irão quebrar a cara. Verde que te quero verde, a cor do assoalho das quadras, a cor de fundo do cenário olímpico, do verde das matas que enfeitaram o circuito do ciclismo de estrada, o verde com que tingiram a piscina, sabe-se lá com que propósito.
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