Mulheres yasidis – religião ancestral renegada pelo Estado Islâmico e praticada por 500 mil pessoas no Curdistão iraquiano – foram sequestradas, forçadas a se converterem ao Islã, sujeitas a torturas e múltiplos abusos sexuais coletivos, um bom tempo no cativeiro, antes de serem vendidas como escravas sexuais, quando não caíram nas mãos de diretores de hospitais muçulmanos para serem estupradas. São porta-vozes da violência sexual cujas histórias se entrelaçam pelas atrocidades vivenciadas nas mãos dos jihadistas. As que conseguiram escapar, hoje vivem na Alemanha. O país símbolo da não discriminação, numa incrível reversão de mentalidade se comparado ao nazismo. Uma verdadeira expiação de seus pecados cometidos em tempos hitleristas, cabendo salientar que, na atualidade, escravas sexuais para o Estado Islâmico significam domésticas para os seus maridos e patrões, bem como babás de seus filhos e objetos sexuais na hora que bem lhes aprouver, sem interesse pelo beijo na boca. E quando não mais servir, descarte-se. Como se esses homens fossem capazes de conseguir esposas pela via natural. Só à base da força – o legado do Estado Islâmico.
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