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BRASIL EM DECÚBITO VENTRAL PARA MORO SE SERVIR À VONTADE E COMO QUISER

O juiz Sergio Moro criou um estado de exceção a partir de seu juizado de primeira instância e obrigou os políticos a legislar em causa própria para se defenderem dos desmandos do Poder Judiciário e, em contraposição, sendo acusados de quererem pôr um fim na Operação Lava-Jato. Moro diria que nunca antes se criou uma indústria de delação tão eficiente para pôr a classe política no pelourinho a partir de executivos dedos-duros de empreiteiras. Mas a espetacularização das operações da Polícia Federal desmoralizou o instituto do depoimento coercitivo, dando ensejo a perseguições e causando a morte da primeira-dama do ex-presidente Lula. Já afundaram o setor do petróleo e do gás, colocando a Petrobras à mercê da sanha de petroleiras estrangeiras ao começar a entregar o pré-sal para elas explorarem de graça. Demonstrando agora que a carne é fraca, ao acabar por favorecer os competidores do Brasil na disputa encarniçada pela venda do produto e de seus derivados no mundo inteiro. Criando um poder paralelo à margem dos poderes constituídos para debelar a corrupção, vaca sagrada no país – utopia de um país tropical. Esses extrapoderes do Moro, originários da recém-instalada República de Curitiba, lembram como os milicianos agem, não importando quais métodos usam para atingir os fins colimados, que, para ele, é o de dominar a comunidade, no caso, o Brasil, no papel de xerife da cidade do Velho Oeste (americano). Tal como no tratamento de câncer ou de outras enfermidades mais danosas, o remédio pode matar o doente e desmoronar sua casa, tornando o país à miséria do final do século XX.

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Antonio Carlos Gaio
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