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NÃO CULTIVEMOS O AMOR FERIDO

Deixamo-nos influenciar muito pelo nosso orgulho ferido, quando nos permitimos ser emocionalmente afetados pela supervalorização de problemas, e nos aborrecer desnecessariamente. Paralisados no impasse, se nos calamos quando deveríamos falar ou se falamos além do necessário, embora o recomendável fosse permanecer em silêncio. Julgamos com a severidade que não queremos que nos seja aplicada e exigimos total compreensão para conosco. Aí desperdiçando tempo por demais precioso em desencontros e desamor nos quais evitamos o contato e não oferecemos o aconchego e o abraço cúmplice e parceiro de que tanto nossa alma precisa, assim perdendo o chão.
Tudo porque nosso orgulho e insensatez impedem essa aproximação, bloqueando o nosso querer bem, o nosso amor, não dando muita importância baseado no fato de que o outro já deve estar cansado de saber o que nós sentimos a seu respeito. Dessa forma, desperdiçamos a maravilhosa oportunidade de amar por que tanto clamamos e a vemos escorrer por entre os dedos, não permitindo que ela adense nossa essência. Passamos boa parte da vida sofrendo um sério desgaste porque não ousamos ir contra o nosso amor-próprio. Cobrando muito dos outros e de nós mesmos. Acumulando frustrações e angústias, e permanecendo fechados em nosso orgulho, cristalizando na alma a nossa amargura. Até que, tardiamente para a presente vida, acordamos e olhamos para trás, exclamando: Meu Deus do Céu!
Quando nunca se é velho ou jovem demais para se rever posições, tornar-se flexível, não insistir na teimosia, dizer uma palavra gentil que quebre a rigidez, e sinalizar com um gesto carinhoso para encontrar uma saída.
Afinal, muitos de nós somos chamados por Deus muito cedo, inesperadamente. O que até classificamos como antes do tempo, por não entender a razão de privar a Humanidade de pessoas tão íntegras e generosas, enquanto outras, que julgamos nada acrescentar, perduram. Se não podemos prever como e nem quando a morte ocorrerá.
Se atentarmos mais para o fato do quanto a vida é curta, certamente pensaremos duas vezes antes de jogarmos fora as chances com que nos brindam para sermos felizes, assim como nos dedicarmos a promover a felicidade dos outros. Não sabemos por quanto tempo, sejam anos ou dias, poderemos desfrutar da convivência com nossos familiares, amigos, colegas de trabalho, enfim, todas as pessoas que fazem parte de nosso círculo de relacionamento. Ou mesmo com o amor de nossa vida.

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Antonio Carlos Gaio
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