A Associação de Futebol da Argentina enviou à Comebol um rosário de queixumes, especialmente contra o juiz Zambrano, que não consultou o VAR com relação a dois pênaltis não marcados (no primeiro, o zoom desmente, e no segundo, um encontrão interpretativo). Pede que sejam revelados os áudios da conversa entre o árbitro de campo e os da sala de VAR – suspeita-se que entraram em pane. Quanto à organização da Copa, houve demora no deslocamento para o estádio, o que favoreceu o Brasil. Ocorreram manifestações políticas no estádio, o que é proibido – o idiota do Bolsonaro desceu ao gramado do Mineirão no intervalo para faturar sua fama ou diminuir seu descrédito, e foi vaiado. Isso para não falar dos gramados da Copa do Mundo de 2014. Até Messi, que não é de falar, andou reclamando: “O Brasil é beneficiado no futebol sul-americano!”. Era melhor ter ficado calado, pois só se fala português no Brasil, todo o resto se expressa em espanhol. Adivinha quem a Comebol vai beneficiar primeiro na América do Sul? Se o Brasil está completamente perdido nas mãos de Bolsonaro, ainda se achando um mito, imagine a Argentina, a julgar pelo teor das queixas. O futebol como reflexo da mentalidade política ou a política como reflexo dos dejetos do futebol?
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