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“E DAÍ?” DE BOLSONARO DESPREZA AS MORTES CAUSADAS PELA PANDEMIA

Falta pouco para os cadáveres da pandemia serem empilhados nas costas do Bolsonaro, quando terá de prestar contas à população do genocídio que pôs em marcha, expressado no desprezo pelo vírus e pela morte das vítimas do Covid-19 – “E daí? Não posso fazer nada!”. O povo terá de decidir se a opção pela economia, emprego e sobrevivência era mais importante que a vida de seus irmãos brasileiros, quando não avós, pais, cônjuges, filhos, netos, descendentes, colaterais, a família que Bolsonaro tanto preza em discursos oficiais. Pouco a pouco, vamos nos inteirando de por que Bolsonaro levou a presidência do Brasil a deixar um rastro de destruição por onde passa, fazendo piada com a tragédia. Por que essa glória lhe foi concedida, que corresponderia a um prêmio na Loteria segundo sua mente tosca, e, ao mesmo tempo, o massacrou com uma epidemia nunca antes vista na História da Humanidade? Para lhe dar a chance de provar, em sendo o candidato mais radical, de desmontar a máquina petista de quatro mandatos consecutivos e suas realizações e construir, em seu lugar, um governo com ideário, projetos e obras parecendo honesto, ideologia à parte. Mas, como sua base era de militar expulso do Exército por mau comportamento e integrar a Câmara de Deputados por 28 anos sem nada ter feito, apenas criando caso, fomentando arruaças e alimentando preconceitos e perseguições, à parte torturas que exaltava na ditadura militar, eis que surge do nada a pandemia, para desabar sobre sua cabeça e a lhe exigir ponderação, maturidade e sensibilidade. Qualidades que nunca fizeram parte de sua personalidade. Bolsonaro já chegou ao nível de não poder governar por conta de seus malfadados decretos serem barrados pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Congresso. Ele não está mais sendo tutelado, e sim interditado a cada dia. Como sempre procura a guerra, ele se encaminha para o confronto final quando o sistema democrático, coeso e organizado, acabará por perder a paciência e o porá na rua a pontapés, por absoluta falta de conduta, como se ele fosse um vagabundo qualquer que se intromete em festas democráticas que não lhe dizem respeito. Tal como se faz em presídios, conduzido à solitária, no futebol, expulso de campo, ou em família, não mais convidando para as festas natalinas. Esquecido num canto e doente da alma, se indagando onde foi que eu errei. Se no início, no meio ou no fim. Se me foram dadas todas as chances e eu não as aproveitei. Por querer temperar com minha indômita vontade, e excesso de personalismo, o que havia por decidir. Restando isolado. Não é incomum para o ser humano assim encerrar seus dias.

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Antonio Carlos Gaio
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