VALEU A PENA ESCONDER QUEIROZ SE TUDO VEIO À TONA?

Onde estava Queiroz? Ficou claro que Queiroz, o PC Farias do Bolsonaro & Filhos, estava sendo escondido na casa em Atibaia de Wassef, embora o advogado mafioso da família Bolsonaro negasse que mantinha controle sobre a rotina de Queiroz. Na proteção e no abrigo daquele que sabe demais sobre Bolsonaro e sua quadrilha para que Queiroz não fosse assassinado por forças ocultas, hoje chamadas de milicianos. Pois se nem admitia ser o mencionado Anjo e que encarregava outra advogada (Rigamonti), sua marionete, de tomar conta de Márcia de Aguiar, mulher de Queiroz, e porventura de seus agregados. O que levou Márcia a se irritar com a intromissão em sua vida e desafiar a que a matassem ou a qualquer um de sua família. Até surgir o vídeo de Queiroz, sua mulher e o dono do posto de gasolina da esquina numa comemoração brega do Réveillon de 2020 em Atibaia, com direito a beijinho no rosto entre os recém-amigos. Em retribuição à família Queiroz e mais a Rigamonti almoçarem ou jantarem em seu posto. Num ambiente na maior promiscuidade, bem a caráter dos atores em cena. Moral da história: Queiroz foi mantido acoitado para não dar com a língua nos dentes sobre as rachadinhas e acabar pondo na prisão Flavio Bolsonaro, o que deixaria em maus lençóis o governo Bolsonaro, que já vai de mal a pior com o avanço do processo sobre as fake news no Supremo e no TSE, e que bem pode anular sua eleição e incriminar seu filho Carluxo.
Bolsonaro perdeu o timing para eliminar Queiroz. Dentro do presídio não seria de bom-tom, pois chamaria demasiada atenção para os precedentes de Marielle e do miliciano Adriano. Teria de ter dado cabo em 2019, mas priorizou a imagem de seu governo, como se fizesse muita diferença. Além do que, necessitar-se-ia sumir com a falastrona da Márcia. Quanto ao Wassef e sua ex-mulher, basta manter seus inúmeros negócios com a plutocracia de Brasília, que o mentiroso do Bolsonaro tanto critica. No que diz respeito aos militares, nada farão enquanto não se comprovar perante a Justiça o DNA do Bolsonaro afeto a milicianos, execuções, banditismo e prisões.