O ex-juiz Moro foi acusado de inequívoca parcialidade pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, segundo voto de Lewandowski, quando Moro incluiu a delação premiada do ex-ministro Palocci na conta do ex-presidente Lula, no caso de doações feitas ao Instituto Lula. Segundo o voto de Gilmar Mendes, uma manobra cuidadosamente planejada para gerar um verdadeiro fato político na semana que antecedia o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. Já Fachin votou contra Lula, a favor de Moro. Celso de Mello e Cármen Lúcia não quiseram dar o ar de sua graça, o primeiro não querendo favorecer Lula antes de se aposentar, e a segunda, por ser tucana e fiel a Aécio. Em sua defesa, Moro esclareceu que a inclusão da delação de Palocci não trouxe nada de novo às investigações sobre o Instituto Lula – foi apenas para jogar mais merda no ventilador. A sombra de Lula sempre pesará no destino de Moro e Bolsonaro. Graças a ele, chegaram onde estão. Se não existisse Lula em suas vidas, eles não seriam nada.
Deixe um comentário