O Espiritismo fundamenta-se na existência de um mundo invisível formado por seres incorpóreos que povoam espaço e que nada mais são do que as almas daqueles que viveram na Terra ou em outros universos paralelos, nos quais deixaram seus envoltórios materiais. São os Espíritos que nos cercam e exercem constante influência sobre nós, embora não percebamos sua presença. Salvo aqueles que os pressentem ou dão conta de sua atuação quando agem sobre a nossa natureza e interferem em nossos passos, reflexo de nossa aquiescência à fenomenologia que se há produzida em todos os tempos e contemplada na história de todos os povos sob diferentes menções ou desenhos. Derramando luz sobre grande número de questões até hoje insolúveis ou mal compreendidas, pois seu verdadeiro caráter o é de uma ciência, e não de uma religião. A prova maior é de encontrar entre os seus aderentes pessoas de todas as crenças.
Prosseguindo a intervenção espiritual, sem ainda ser presencial na Fundação Marietta Gaio e realizada na residência de cada médium e de quem se encontra sob tratamento, segundo o calendário da Fundação, com todos obedecendo ao regime de confinamento em face da pandemia do coronavírus, a centésima décima sétima intervenção espiritual, em 14 de agosto de 2020, efetivou-se sob a égide da leitura de “Vinha de Luz”, 30 (“De alma desperta”) e estudo preliminar sobre o item 11 (“A fé, mãe da esperança e da caridade”) do capítulo 19 (“A fé transforma montanhas”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
Não se deve deixar a fé dormir sobre os louros, baseada nos triunfos alcançados. Ao contrário, deve ser proativa. Pois não é a fé que possibilita vingar o amor, seja a que caráter for, e pô-lo nos trilhos da evolução? Cuida para que seja firme e durável porquanto, se a menor dúvida vier abalá-la, o que será do edifício que construístes sobre ela? Forte o suficiente para encarar a zombaria dos incrédulos, caso contrário, não é a verdadeira fé. A fé sincera atrai até mesmo os que não faziam questão de tê-la, pois alcança a alma, enquanto a fé aparente produz indiferença.
Quando se vê um fato que não se compreende, tanto mais suspeitas desperta quanto mais extraordinário ele é e mais o pensamento se esforça para atribuir-lhe uma causa vulgar. Mas se compreendido, todos o admitem com facilidade porque finalmente encontrou-se uma razão de ser, anulando-se o aspecto sobrenatural e miraculoso que o revestia. Portanto, os milagres são obra da fé.
O fato é que precisamos de tão pouco para sermos felizes; por outro lado, se exige muita experiência para compreender toda essa grandeza de espírito. Enquanto a pura espiritualidade consiste em vivenciar sua própria experiência, segundo seu livre-arbítrio. Solitariamente, se não fora a presença de Deus ao seu lado, acompanhado de sua fé.
Segundo Dalai Lama, o período de maior ganho em conhecimento e experiência é o mais difícil da vida do ser humano.
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