2º tempo. Surpreendeu no depoimento de Pazuello o estilo adotado para se defender na CPI do Genocídio em se estender demasiadamente e enrolar gastando muito tempo, e assim, efetivamente, não responder às perguntas, dificultando para avaliar se ele está falando a verdade ou não. O professor ou advogado ou estrategista que o instruiu está de parabéns, porém só enfatizou o DNA da mentira que caracteriza o governo Bolsonaro e sua consequente culpa no genocídio. Pazuello resolveu assumir a culpa sozinho para não comprometer Bolsonaro, a reforçar a tese “um manda, o outro obedece” que Pazuello incorporou ao seu destino sombrio, delineado por milhares de mortos. Tudo o que Bolsonaro falou deixou de existir para Pazuello, agiu por conta própria. Quem irá acreditar nisso? Se o capitão interfere em tudo, se a sua caneta é quem decide, se governaria como ditador sem Congresso e Supremo Tribunal Federal, à frente das Forças Armadas, se tenta criar uma dinastia com seus filhos, ai do Pazuello se não cumprisse ordens do arauto das fake news!
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