“As pessoas não morrem, ficam encantadas”, uma frase do genial escritor João Guimarães Rosa que bem pode se aplicar ao Mundo Espiritual.
Portanto, natural e crível a existência do Mundo dos Espíritos. Ficam livres de doenças e cuidados médicos, de necessitar se alimentar para sobreviver, de garantir seu sustento e subsistência, de meios de locomoção, avançando na velocidade do pensamento para tentar ajustar a consciência aos valores morais e éticos vigentes no novo Plano. E interagir. Não se isolar no ego de sua mente. Não guardar ressentimentos. Esfriar o nível de competição. Esquecer diferenças de todos os gêneros e abrandar os espíritos, desativando o mecanismo da intolerância.
Embora nossa identificação e o perfil da alma se encontrem registrados nos espíritos, que somos nós mesmos em estado volátil. Ou seja, a morte propriamente dita não chega nem a existir. É como se nos transferíssemos de uma morada para outra.
Assim sendo, chame-me ainda pelo meu velho sobrenome de família. Eu sou eu, e você é você, e os velhos tempos que vivemos juntos tão profundamente voltam à cena. Fala comigo da maneira habitual a que você estava acostumado. Não mude seu tom de voz. Não precisa fazer uso de um ar solene forçado ou de pesar. Lembre-se de como nos divertíamos juntos. Sorria, pense em mim, reze por mim. Deixe-me manter o lugar que eu ocupava na família e o lar que sempre representou para nós. Dirija-se a mim, à vontade, sem fazer o menor esforço, sem que o fantasma de uma sombra se projete entre nós.
Existe uma continuidade absoluta e inquebrantável. Por que você não deveria acreditar? Só porque eu não sou visível?
Deixe um comentário