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CAPÍTULO CLXXX – EXPIAÇÃO OU MISSÃO?

Os Espíritos não pertencem a uma mesma ordem. Todos se tornam melhores e avançam pelos diferentes graus da hierarquia espírita, segundo Allan Kardec, conforme se defrontam com o que a encarnação lhes impõe, se expiação ou missão. Podemos antecipar essa investigação aqui e agora. Se os infortúnios que desabam sobre nossa cabeça são obra e graça de nosso carma que devemos resgatar sob pena de encarnar de novo, seja por omissão ou por não findar a obra por completo ou por não termos compreendido o espírito da missão que nos foi confiada, não encarando as provações como castigo decorrente de culpa por algum mal causado. Crescendo e evoluindo a partir dos obstáculos postos à mesa para digerir, a significar que tudo está interligado, expiação e missão.
Por quê, então, a insistência em salientar os defeitos alheios, a indiferença dos corações que nos cercam, a zombaria de que se é vítima, a descrença dos progenitores, e os irmãos permanecerem endurecidos em suas convicções? A discussão áspera diante da observação infeliz e ingrata. Descuidando-nos do exame sério e do bom trabalho de retificação que nos cabe realizar a cada encarnação, caso contrário, tenderemos à falta de fé e ao consequente isolamento.
A centésima octagésima intervenção espiritual, em 2 de dezembro de 2022, se iniciou com cânticos no intuito de abrir caminho para os espíritos curadores, prosseguindo com a leitura de “Vinha de Luz”, 88 (“Tu e tua casa”), de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel, e estudo preliminar do capítulo 2 (“Meu Reino não é deste Mundo”), item 8 (“Uma realeza terrena”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
O espírito de uma rainha da França, em 1863, atestou quem melhor do que ela para não ter entendido a insignificância dos reinos da Terra, a reforçar “Meu Reino não é deste mundo!”, o epíteto de Jesus Cristo que ecoa até os dias atuais:
– O que levei comigo de minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada! A minha realeza nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha eu era e acreditava entrar no Reino dos Céus! Que desilusão! Que humilhação! Quando, ao invés de ser recebida como soberana, vi acima de mim, mas bem acima, seres humanos que julgava serem insignificantes, a quem havia desprezado, por conta do sangue nobre.
Isso alcança os dias de hoje, aos ricos e poderosos, ou aos bem assestados financeiramente, ou aos remediados que se julgam um patamar acima, e correm atrás dos bens terrenos como se pudessem guardá-los para sempre. Desprezando os verdadeiros bens sólidos e duráveis, os únicos que nos seriam úteis para acessar à morada celeste, como a abnegação, a humildade, a caridade e a benevolência para com todos.

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Antonio Carlos Gaio
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