Um dia teremos que nos libertar de nosso ego, isso é irreversível. Por que não começar agora a se livrar do apego ao personalismo? Para que impor nossa presença em tudo? Com que sentido? Só de se fazer notado? Comece por ficar mais consciente dos pensamentos e das emoções que o assediam diariamente à medida que vão surgindo. Trate de senti-los com mais atenção e passar a vê-los com outros olhos o que antes não enxergava.
Quando transitamos do pensamento para a consciência, uma inteligência muito maior do que o nosso ego pode aflorar, prevalecendo em nossa vida ao se apossar do sentido comum que anteriormente regulava nossos passos. Ninguém se torna uma boa pessoa tentando ser um virtuoso, e sim encontrando a bondade que já existia como uma pedra preciosa escondida em nossas profundidades, reluzindo a rogar para que ela sobressaia.
No entanto, a bondade só se distingue quando um pilar básico muda no estado de consciência de cada um. Sem nome, sem definição específica ou clara característica que a identifique ou a explique, se não fora pelo estado de espírito radicalmente transformado, apenas entrando em contato com o que emergiu de si e de há muito adormecido, num verdadeiro salto evolutivo. Quando aprendeu a não mais manter vivos acontecimentos e situações inconsistentes que obcecam o ego da maneira como ele pensa, fala e age. Já que consciência significa estar presente dissolvendo o passado inconsequente dentro de nós, de cujos maus passos estamos nos livrando. Deixando de se sentir atraído por histórias produzidas a partir de uma mente fértil, e amadurecendo.
Contudo, se o Espírito nasce simples e ignorante, faz-se necessário ele adquirir cada vez mais experiência para que melhor distinga o bem do mal e acelere o seu grau de consciência, onde se processam suas escolhas. Não é por outra razão que Espírito e corpo só se desvinculam no ato final de desencarne. Durante a encarnação, um casamento indissolúvel, em Espírito e corpo.
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