Vem aí o banco mexicano Azteca, que não cobra tarifas, aceita abrir contas com R$ 10 e apto a explorar o filão excepcional das classes mais populares, comprando cada vez mais eletrodomésticos e apês em favelas reformadas para diminuir a incidência da guerra do tráfico. Haverá porta giratória para distinguir se é pobre ou ladrão que ingressa? Perderá o ar emproado e personalité para se dirigir a cidadãos que não se encontram inseridos no sistema financeiro nem na economia formal? E a desconfiança generalizada em torno da assinatura do cheque? Como reagirão os outros bancos, que sempre voltaram sua estratégia para as classes média e alta? Farão cair de podre as suas tarifas? Lula irá se livrar da pecha de que nunca houve antes mãe tão generosa com os banqueiros e seus lucros astronômicos, suplantando o FHC do Proer que, com dinheiro nosso, cobriu rombos de bancos falidos?
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