Mãe-de-santo no candomblé faz trabalhos para resgatar dívidas ou desanuviar doenças, mas o pêndulo da balança oscila para livrá-lo de perseguições a que estamos sujeitos, mediante quantias nada módicas pela prestação dos serviços. A filosofia do estamos condenados aos erros e temos que pagar o preço. Será que os nossos males sempre advêm de um inimigo no nosso encalço? O nosso destino é fugir ou neutralizar a quem nos ataca? Por que a insistência em incutir o grilo e abalar a consciência dos que não sentem culpa? Que mania de perseguição! Os desafetos são espíritos fracos, para que lhes conferir tamanha importância? Por que não ser generoso, que desarma os espíritos?
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