O filme não é fascista, apenas focado nos policiais, enquanto “Cidade de Deus”, nos traficantes. Pega pesado com a playboyzada consumidora, por sustentar o crime e querer paz e amor. Não dá para fazer coro com Hulck, gritando “Caveira”, atrás dos ladrões de Rolex na Paulicéia, nem culpar o governo Lula por empalar menores com cabo de vassoura ou arrancar confissão com saco plástico enfiado na cabeça. Provoca diarréia face à violência se encontrar na soleira de nossas portas, se comparada com a corrupção lá em Brasília. É de nos envergonhar a barbárie no cotidiano brasileiro, com a reprodução da morte do jornalista Tim Lopes, queimado, ainda vivo, dentro de pneus – o método “microondas”.
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