Para que Ronaldo bateu boca com o presidente da República, usando de eufemismo para chamá-lo de bêbado, se Lula está sempre em campanha e não resiste a uma videoconferência?
Diante da Croácia, relembrou o Ronaldo sonado defronte a França em 98, quando entregamos o título de bandeja. Parece que ingeriu um sonífero. O corpo estava no campo, mas a mente fluía para outra galáxia. Com uma cara de não estar compreendendo que barato é esse que ele não consegue curtir. Detonou um vértice do quadrado mágico ao parar em campo quase entregando o ouro aos croatas e prejudicando a atuação de Kaká e Ronaldinho Gaúcho.
Um dos maiores artilheiros de todos os tempos surgido no Brasil. Um bom garoto cuja vida é uma novela. Ou se enche de brios e dá uma resposta no campo ou abandona o barco e fica no banco, condecorado por serviços prestados.
O peso do Ronaldo, um mistério. Desde a Cicarelli, sua forma física foi pro vinagre. Por que não faz como os pugilistas, que se pesam na frente do público? Mas se ele não esclareceu ainda as convulsões que o atacaram na França… Só se for por amor, tamanha a importância dos castelos na vida do Fenômeno que culminaram por descontrolá-lo emocionalmente e colocá-lo em xeque no tabuleiro que é a Copa do Mundo.
Para azar de Ronaldo, a Copa está apenas começando. Se não ressuscitar o morto, perde a posição para Robinho e reproduz a situação de Raí em 94, de titular absoluto a sacado da seleção.
Jogamos com nove homens. Não temos mais atacantes fora de série agora que Adriano, o Imperador, voltou ao normal. Acabou o favoritismo, a balela de que só perdemos para nós mesmos. Uma Itália sedenta de vingança aguarda ansiosa por um baggio da morte.
A única saída é Ronaldo se sagrar campeão como El Gordito, assumindo-se.
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