O Garotinho é engraçado. Faz a gente rir. Nos diverte tanto que pensamos não ser de verdade. Como uma história de Carochinha. A exemplo do espancamento que matou o chinês Chan Kim Chang por pretender sair do país com 30 mil dólares no bolso num corredor polonês que foi do aeroporto ao presídio. O achaque para conseguir a senha de sua fortuna e correr atrás de mais bufunfa.
O fato de ele não ser o governador e sim o porta-voz filosófico da ideologia goiabada cascão do governo de Rosinha, não a livra de pressão baixa ou rebate falso de gravidez, baixando o hospital “n” vezes em sete meses de gestão indigesta com dietas ultrapassadas, entre fiscais corruptos, infidelidade partidária, submissão ao autoritarismo do José Dirceu, e bandidos que fogem pela porta da frente de presídios, andando. Convenhamos, um trabalho de parto de deixar qualquer crente doente, pois, se você é ruim da cabeça ou doente do pé, bom sujeito não é, já que o samba da minha terra deixa o corpo mole… e todo mundo bole, alertava Dorival Caymmi em sua pachorra.
Na ponta do iceberg em que se transformou essa história da carochinha estão os advogados, que, no usufruto dos princípios mais nobres e vestais do Direito, são remunerados pelo Mal, até que o juiz converta o Mal no Bem – a justiça é cega. Os defensores da lei se preocupam com a integridade física de policiais quando gatunhados na gandaia da extorsão. Afinal de contas, pode-se dar o azar de matar suspeitos, até que o juiz os declare isentos de culpa, e quem irá arcar com o prejuízo? A quina da gaveta, o chão escorregadio ou o fio desencapado.
Détraqués que se desviaram do caminho correto ensinado por Buda, repetido na Bíblia, esconjurado na Inquisição, excomungado nas encíclicas, carentes de exorcismo. Procuram tirar uma chinfra do pagode reinante. De tão purgantes, dá vontade de sapecar um catiripapo nesses mocorongos, se não fôssemos tementes a Deus. Que assiste a tudo, calado, e intervém quando menos esperamos. Que o diga Bush, Osama e Saddam.
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