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NÃO MEXAM COM O TIBET QUE DEUS CASTIGA
Deus viu todo o sofrimento a que era submetido o seu povo, usado como escravos para erguer pirâmides, e ordenou a Moisés que lançasse pragas sobre o Egito. Transformou as águas do Rio Nilo em sangue, provocou uma invasão de rãs, fez chover pedras, veio o ataque dos gafanhotos, a peste e a morte dos primogênitos no reino do faraó, que matou inclusive seu filho e acabou por permitir que Moisés atravessasse o Mar Vermelho, com os hebreus, rumo a Canaã, a terra livre do jugo. Quiseram os Céus castigar a China, com um terremoto cujo epicentro soterrou crianças em horário escolar, na maioria descendentes únicos de famílias que se engajaram no controle da população, empanando o orgulho da “Pátria Mãe” com as Olimpíadas. O raio caiu no mesmo lugar duas vezes e atingiu Mianmar, com um ciclone que matou mais de 128 mil pessoas e transformou os desabrigados em detentos de trabalho forçado para limpar tudo que foi destruído, por militares que se alternam no poder desde 1962, e não permitem o ingresso da Cruz Vermelha nem o auxílio de países vizinhos. O enclausuramento de ambas as nações levou-as a reprimir, com violência, protestos budistas e à profanação do Tibet, o que restou do planeta como símbolo da paz, do equilíbrio e da harmonia. O que não impediu uma reação da Mãe Natureza, sem mandar aviso, ao melhor estilo de Moisés, para que a ordem na natureza das coisas se restabeleça e retire a impressão de que ainda existem, entre nós, prisioneiros em campos de trabalho, governados a ferro e fogo.
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Antonio
Carlos Gaio
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