A Jade da ginástica, que ficou feliz quando tudo acabou, porque já estava com o coração explodindo de tanto nervosismo; desde o início, não agüentou enfrentar os holofotes e a mídia. Caiu do cavalo, sua especialidade. Foi derrotada pelos seus nervos e se conformou. Não fica satisfeita em hipótese alguma, não ri, não desoprime seu coração. Apenas chora. Não solta as amarras de um tempo em que sonhou ser uma grande ginasta e não se apercebe que esse dia já chegou. A exigência é mostrar sua alma de artista e abandonar o complexo de donzela, vencendo o pior inimigo que existe. O espírito obsessor que nos habita. Sua impertinência nos persegue e nos obriga a dobrá-lo, para provar que temos sempre de recuperar o equilíbrio, a fim de fazer a melhor opção e completar a prova. Ou a missão.
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