Confirmado. Woody Allen é deus aqui na Terra. Do cinema e de tudo que rola no relacionamento entre homem e mulher. Considerá-lo comediante é uma boa piada. Ainda mais por ele achar a comédia um gênero mais difícil para se elaborar do que o drama. Fazer rir é para se levar a sério tanto quanto a psicanálise com que Doutor Woody Allen Freud desconstrói seus personagens – para nenhum psicanalista achar graça. Eu sei aquilo que eu não quero para minha vida, mas não sei o que eu quero. O incentivo de uma mulher insatisfeita com seu casamento de longa data a outra recém-casada, para que rompa e aproveite o grande amor de sua vida. A confissão de que a sociedade americana é puritana, enquadrada nas convenções mais arraigadas do casamento e frígida nas emoções que levam mocinhas a fugirem do latin lover. Por ser machista e tender ao devasso e imoral, no incentivo à poligamia, travestida de inúmeros relacionamentos infrutíferos que só refletem a sua insatisfação com o amor.
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