Os israelenses que moram nas cercanias da Faixa de Gaza estavam sendo incomodados, diariamente, pelos foguetes do Hamas. Mais assustadores do que perigosos, dependendo da cabeça de quem fosse acertado. Os árabes impuseram um toque de recolher obrigatório aos judeus, interrompendo suas atividades diárias a qualquer hora, fazendo-os correr para os abrigos antiaéreos e ouvir o bum da explosão. Até a próxima sirene de alerta, rotina retomada, como se nada tivesse acontecido. Alguns desdenham circulando pelas ruas vazias, outros entram em pânico, resultado: o exército de Israel invadiu Gaza e irá ocupá-la de novo. O Estado Palestino ficou distante. A guerra atingiu os intestinos de Israel: em Gaza, onde precisa digerir os palestinos do Hamas. E, no que depender da reação do mundo muçulmano, um dia se avizinhará do seio da Terra Prometida. Com a réplica de foguetes, e não mais foguetinhos, alcançando o Irã, sabe-se lá se partindo dos EUA. Com Obama tentando provar que não é da mesma matéria orgânica de Bush. E o mundo orando para pouparem o planeta e a si próprios.
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