O bilionário alemão Adolf Merckle, de 74 anos, se suicidou porque iria perder a batalha contra a crise financeira que se irradiou pelo planeta. Temeu assistir aos seus negócios, que iam da indústria farmacêutica à de cimento, escorrerem pelo ralo. Passar pela vergonha de pôr na rua cerca de 100 mil empregados. Seria uma pobreza perder a 94ª posição no ranking dos mais ricos do mundo. Com uma fortuna estimada em 9,2 bilhões de dólares, fosse qual fosse a pobreza, inadmissível o declínio aos quintos dos infernos de viver dentro de limites. Com 4 filhos, optou por se atirar diante de um trem e tirar o brilho de uma família empreendedora. Preferiu poupar-se para não acompanhar sua decadência. Um a mais dos tantos que acham que basta livrar-se de seus tormentos aqui na Terra.
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