O que não consta da verdade dos fatos e quem realmente são e representam, sem as hipocrisias de vossa excelência prum lado e pro outro. Num canto do ringue, Gilmar Mendes, que não se envergonha de exibir um retrato de FHC em sua mesa de trabalho, o benemérito de sua investidura como juiz supremo. No canto oposto, Joaquim Barbosa, indicado pelo Frei Beto para Lula sagrá-lo como o primeiro ministro negro do Supremo Tribunal Federal. Quem primeiro agrediu foi Gilmar, irritado com o critério de Joaquim julgar ao gosto de Lula, fazendo populismo judicial e enfatizando a disputa entre as classes sociais. Joaquim mandou na lata que Vossa Excelência joga pra mídia e sistematicamente vem destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. Além de redondamente enganado se pensa que está falando com seus capangas do Mato Grosso, numa alusão à oligarquia dos Mendes, tradicional família de fazendeiros que dominam o cenário político de Diamantino, a 208 km de Cuiabá. Gilmar acusou o golpe, ao tentar sorrir amarelo. Mas o que realmente ficará difícil de ser contornado foi Gilmar Mendes, do alto de seu pedestal, no papel de “chefe” do Judiciário, sentenciar que Joaquim não tem condições de dar lição a ninguém, quando se exige alto saber jurídico para integrar o Supremo Tribunal – só faltou pôr em pratos limpos que ingressou pelo regime de cotas. Gilmar ainda tentou articular nos bastidores uma moção de repúdio a Joaquim, para obter reparação moral do bate-boca. O caminho aberto para o impeachment do primeiro ministro do Supremo Tribunal Federal. Negro. Não tiveram peito para calar a boca de quem irá julgar o mensalão e não salvaguardar Daniel Dantas. Joaquim Barbosa é o cara!
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