São dizeres afixados numa cartolina por uma jovem torcedora vascaína, não amargando o buraco da 2ª Divisão em que o Vasco da Gama se meteu e deixando claro que o seu coração pertence a um só e que não tem olhos para outro. Num mundo multimídia e multifacetado, a pirar o eu dividido de todos, que repetem cansativamente a palavra focar, tamanho o déficit de atenção que se observa nos adultos que custam a amadurecer. O amor que não comporta divisão é mais do que fiel, é seguro do que quer, é a cara da entrega total, absoluta e incondicional, além de massagear o ego de quem é amado. Típico da sensibilidade, arrojo e desprendimento da mulher num esporte de predominância masculina, que contrasta com a descrença e abandono do torcedor que pretendeu se suicidar, atirando-se da marquise do Estádio de São Januário, quando o Vasco foi rebaixado para a 2ª Divisão. Ele não teria morrido por amor, e sim porque ficou dividido entre um amor de primeira e um amor de segunda categoria.
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