Ronaldo Caiado, o líder dos demos na Câmara, o defensor dos interesses do agronegócio e ex-chefão da corporação dos fazendeiros, na temida UDR, perdeu a cor de quem trabalhou de sol a sol, com a aproximação da votação em plenário da desapropriação de fazendas, para fins de reforma agrária, nas quais sejam flagrados trabalhadores em regime de escravidão. Caiado condena, peremptoriamente, a crueldade de tirar a propriedade de quem produz. Quanto à crueldade com os escravos, nunca mereceu seu interesse nem debruçou sobre a questão, sequer foi objeto de seu discurso. Desde os seus ancestrais. É a sua marca registrada.
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