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TROTE NA BASE DO SEXO ORAL É REFLEXO DA MARGINALIDADE
O bom, na flor da idade universitária, é não medir as consequências de seus atos no futuro. Como exigir que calouras bem dotadas façam sexo oral numa trupe de veteranos da Universidade Federal Fluminense e se livrem da obrigação de recolher 250 reais nas ruas, como é de praxe para as barangas; se optam pelo beijo na boca, ganham um desconto na cota do trote. Os boçais ignoram a comunidade virtual, que adora veicular fotos na internet de futuros advogados e agregados de nível superior, que se revelam estupradores, tratam a mulher como escrava do sexo, sujam o nome da instituição e não enxergam que isso constará de seu currículo de vida e os prejudicarão no exercício da profissão. Vai que alguém puxe seu prontuário! A não ser que irremediavelmente já tenham se colocado na senda do crime para defender traficantes ou ser pastor, porque dá mais dinheiro. Por um acaso, se esqueceram de suas famílias? Gostariam que suas irmãs ou mães participassem da roleta russa?
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Antonio
Carlos Gaio
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