Pela primeira vez, não teremos uma campanha para presidente da República com candidatos de centro-esquerda ou de esquerda contra trogloditas de direita, segundo Lula. Ninguém sabe se referiu-se à época dos herdeiros da ditadura militar, a Maluf, a Sarney, a Collor, ao PFL, a ACM, aos demos, a tecnocratas privatizadores da Petrobras e Banco do Brasil. Hoje, uns podem não ser tão de esquerda quanto foi o PT, mas a direita ficou mais progressista com o sucesso do Bolsa Família e a redistribuição de renda promovida por Lula, que solidificou a economia a ponto de transpor a crise financeira internacional sem maiores embaraços. O aparelho da direita bem que tentou nadar contra a correnteza, mas daí a se postarem contra os interesses nacionais do pré-sal e serem acusados de entreguistas para perder as eleições de novo, tenham dó! Apesar de Lula ser acusado pela direita enrustida de não ser mais de esquerda, em função de alianças que causam nojo ao senso comum, na prática, o seu governo conta com a aprovação irrestrita de quase 80% da população. Numa democracia, o que importa não é governar para o povo?
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