FHC voltou a falar; seguido pela tucanada. O Brasil se encaminha para o Estado autoritário. Lula comete pequenos assassinatos na democracia com o predomínio de uma burocracia sindical aninhada no Estado. Intermedeia o projeto do pré-sal e desequilibra as relações entre os três Poderes da República. Ao se achar acima do bem e do mal, criou o lulismo de direita e de esquerda. O presidente tem uma visão atrasada de Estado e não entendeu a importância de instituições, como o Tribunal de Contas e Ibama. O lulismo começa a usar o aparato do Estado em favor do projeto político de Dilma e um subperonismo instalar-se-á no futuro. Nada disso teria acontecido se FHC não tivesse mudado as regras do jogo democrático para ganhar mais um mandato, com a conivência do Congresso e da mídia, que não o rotulou de autoritário; no máximo, falso. A reeleição de Lula não ocorreria e o PT não encontraria um candidato à altura para superar o frescor dos escândalos do mensalão e de um caseiro demitir o Ministro da Fazenda Palocci por haver quebrado o seu sigilo bancário. O que atazana o professor e sociólogo é não conseguir explicar a alta aprovação de Lula, sem cair no clichê de que o povo brasileiro não sabe votar.
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