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A NOVA MEDICINA

Em 1978, a morte do filho Dirk com um tiro e a sua própria experiência com o câncer testicular contraído na sequência, levou o Dr. Ryke Geerd Hamer, da Faculdade de Medicina da Universidade de Tübingen, a investigar a história pessoal dos seus pacientes com câncer. Constatou rapidamente que, como ele, todos tinham sofrido algum dissabor excepcionalmente estressante anterior ao desenvolvimento do câncer. A observação de uma conexão mente-corpo demonstrou que o câncer e outras enfermidades são frequentemente precedidas por um evento traumático. Partindo da hipótese de que todas as manifestações corporais são comandadas pelo cérebro, o Dr. Hamer descobriu que cada doença – não somente o câncer – é controlada segundo sua área específica no cérebro em estreito relacionamento biológico com a psique e correlacionada com os órgãos e tecidos de todo o corpo humano. Oferecendo uma compreensão inteiramente nova da causa, do desenvolvimento e do processo natural de cura das enfermidades. A Nova Medicina, como a intitulou, ainda não recebeu acolhida, sequer foi contestada e muito menos desaprovada nos meios acadêmicos alemães e franceses. Aos pacientes de todo o mundo, é negado o benefício das descobertas evolucionárias do Dr. Hamer, quando firmou que cada doença é causada por um conflito que colhe um indivíduo totalmente sem precaução.  É um incidente muito pessoal, condicionado pelas nossas experiências passadas, nossas vulnerabilidades, nossas percepções individuais, nossos valores e crenças. Não é um conflito meramente psicológico, mas sim biológico, que tem que ser compreendido no contexto de nossa evolução histórica, onde cada parte do cérebro estava programada para responder instantaneamente aos conflitos que poderiam ameaçar a nossa sobrevivência. Enquanto o cérebro do tálamo e cerebelo foi programado para temas mais avançados, tais como conflitos territoriais, conflitos de separação, conflitos de identidade e conflitos de autodesvalorização. Uma pessoa pode morrer como resultado de complicações de um tumor, se órgãos essenciais entrarem em pane e deixarem de cumprir sua função, mas de modo algum as células do câncer causam a morte. Se isso vier a ocorrer, usualmente é por perda da energia vital, quebrando o ânimo em prosseguir na luta pela vida, invadido por uma exaustão mental e emocional que anula o ego. Quando apenas procurava se manter em vigília, para não ser surpreendido pelo mal pior.

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Antonio Carlos Gaio
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