Existem mulheres que não confiando muito no seu taco ou não podendo se fazer presentes em tudo que está na onda, se valem de uma amiga onipresente e onissapiente à prova de qualquer sabatina e, de tanto a usarem, acaba se tornando uma peça de ficção e objeto de escárnio. Pois a invocam sempre que necessário para competir nas discussões e pontuar com a exposição apropriada, de forma a transparecer que estão atualizadas. Ou para demonstrar um nível cultural que jamais conseguirão alcançar. As metidas a espertas imaginam que jamais descobrirão seu fetiche, enquanto as mais limitadas não se dão conta nem do subterfúgio. A primeira, pobre menina rica; a segunda, pobre de espírito.
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