Ah, Castor, meu bom Castor de Andrade! De Bangu e do Bangu, bicheiro de tantas tradições no Rio de Janeiro! Impressionante o legado de assassinatos que deixou no seu rastro! Como se não bastasse seu filho e herdeiro apagado pelo primo na disputa por pontos de máquinas caça-níqueis e bingos em consequência à queda no faturamento no jogo do bicho, o próprio primo é alvo de atentado, quando já estava jurado pelo seu arqui-inimigo e cunhado, bem como por outros setores da polícia militar, de olho no bom negócio. Atentado a bomba disparada à distância por celular, que seus 5 seguranças não conseguiram evitar, entre cabos e soldados da PM gozando de merecidas férias, descolando um troco. A explosão do artefato tirou a vida de seu próprio filho, cuja guarda havia recuperado da mãe, nem 2 semanas se passara, seguramente por ter comprovado bom comportamento perante essa Justiça que não distingue pedófilos de Arruda – põe todos em liberdade para nos aterrorizar! Filho de 17 anos, à direção do carro que conduzia o pai, sem carteira de habilitação, por ser um bom garoto e já estar sendo preparado para seguir as pegadas de seu mestre e pai, para desgosto da mãe. Mas o contraventor sobreviveu para sentir o gosto do inferno antecipado. Nem por isso se culpou pela morte do filho e pediu perdão à verdadeira sacrificada, sua ex-mulher e mãe de seu filho. Ao contrário, teve a audácia de pedir proteção policial e garantias de vida às nossas custas – com o dinheiro dos cidadãos de bem. Explorando o receio do governador do Estado quanto ao atentado desencadear uma carnificina entre gângsteres e ser sua obrigação zelar pela segurança nas vias públicas. E, de cambulhada, a cobra criada por Castor de Andrade salvar sua pele.
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