Todo mundo sabe, não é de hoje, que as aposentadorias privadas necessitam que se reponha o que lhes foi roubado a pretexto de sanear um Brasil que devia ao FMI. Igualmente dar fim ao fator previdenciário criado pelo FHC para arrochar os aposentados, de forma a contribuírem para diminuir o rombo da Previdência e o Custo Brasil com o próprio suor de 35 anos de serviço. Daí a Câmara dos Deputados, aproveitando o ano de eleição, suprimir essa excrescência no interesse do trabalhador, pouco se importando com a Lei da Responsabilidade Fiscal que obriga, a uma despesa nova criada, indicar a fonte de financiamento. Lei essa que saiu da imaginação fértil dos tucanos e comemorada como grande feito da era FHC, ao completar 10 anos de sua existência no mesmo dia em que a oposição a rasgou como manobra para ferrar Lula e a candidatura Dilma. Consumiram sua árdua jornada de trabalho tecendo loas à Lei que conteve o endividamento dos estados e municípios, mas abraçaram Sarney em sua causa de sentir apreço pelos aposentados. Além de votarem coesos com a base governamental do governo Lula, preocupada em fazer média com a terceira idade. Faltando com a inteligência se Serra vier a ganhar. Como as bases são iguais em espírito e em capacidade de vender apoio em qualquer governo, a conta será espetada nos apologistas em pôr fim a gastanças. Dessa forma, os demotucanos demonstram que ainda pensam pequeno, restritos ao interesse paroquial, parecendo um sonho impossível suceder a Lula daqui a cerca de 7 meses. Talvez por não acreditarem que o pesadelo Lula irá parar de ameaçá-los.
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