Se havia alguém que não estivesse a fim de cumprimentar os franceses seriam os brasileiros, segundo o argelino Zidane, face ao duro castigo imposto pela França ao Brasil em 1998 e 2006. Mas foi o técnico Raymond Domenech, depois de mais uma atuação ridícula de seus comandados, derrotados pela África do Sul, em caráter de despedida da Copa, que se recusou a apertar a mão do Parreira e ainda lhe virou as costas. Logo com o Parreira, que é um gentleman. Se fosse com Dunga, ainda vá lá! Será que passou pela sua cabeça que Parreira, técnico de uma seleção de camisas amarelas e de jogadores africanos, estava de gozação? Na intenção de devolver com juros e correção monetária a humilhação na chamada Copa dos gordos. Maradona tem razão: os franceses se acham. A soberba de Domenech ruiu com o fracasso e restou sua figura melancólica num terno puído coberto de caspa, sob o peso da classificação para a Copa obtida com um gol de mão de Thierry Henry.
Deixe um comentário