A Alemanha bateu de quatro a Austrália, a Inglaterra e a Argentina. Eliminou a Argentina em duas Copas seguidas – nessa e em 2006. Deu um nó tático em Maradona e calou sua boca, o que não é uma tarefa fácil. Brilhante a estratégia de jogar no ataque o tempo todo, imprensando a fraca defesa argentina até nocauteá-la – equivale a provocar Felipe Melo até levá-lo a dar um pontapé e ser expulso. Anulou o Messi, o sucessor do rei Maradona, ratificando que os melhores do mundo de hoje não são de nada. Alemanha foi vice na Copa de 2002, terceiro em 2006 e é semifinalista em 2010, franca favorita ao título. Apesar de Schweinsteiger, típico alemão, já poder ser indicado para craque da Copa, metade do time provém de famílias de imigrantes, cuja assimilação garante a afirmação da raça germânica no futebol, quiçá da nação – quesito no qual a França fracassou rotundamente nessa Copa. Recado para o Dunga: Müller, Özil e Khedira são jovens revelações que o técnico Joachim Löw não titubeou em efetivar e constituem a mola mestra da seleção alemã.
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