Os EUA embarcaram na onda da Europa em não só combater a entrada ilegal do imigrante com mais bordoadas dentro da lei, como expulsar o excesso de população estrangeira que veio atrás do sonho da América livre, democrata e próspera. Os republicanos substituíram a bandeira de bombardear sem piedade o Afeganistão pela guerra sem trégua contra a imigração ilegal, com o propósito eleitoreiro de barrar um EUA multicultural e racial que Obama, com sua presença e imagem, vem pondo em prática. Em Arizona, a linha mais dura de se exigir documentos de qualquer um que parecer suspeito e garantir sua prisão para deportar, se em flagrante delito. Na Flórida, a linha light de dar poderes aos juízes para determinar fianças ou pena maior de acordo com o status migratório, sendo mais brandos com os legalizados se cometerem o mesmo tipo de crime. O notório incentivo à caça e perseguição dos estrangeiros, pela aparência, é o retorno à discriminação racial, sem maiores disfarces – um câncer que os EUA não conseguem curar.
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