Às vésperas das eleições, o mesmo governo que é capaz de prender o atual governador do Amapá, bem como o candidato de Lula para sucedê-lo, é pródigo em ter na ministra-chefe da Casa Civil um filho lobista. Erenice Guerra só veio a ocupar esse posto por causa da influência de Dilma, como candidata de Lula, e devia saber que filho nenhum querido poderia pensar em “agilizar” o fechamento de contratos com áreas da administração pública que a mamãe coordena. Justo no momento em que Serra rolava ladeira abaixo, ela trai a confiança de Dilma e compromete a sua campanha. Com a mão grande, Erenice encerra sua carreira prematuramente e a de seus filhos. Mais uma pro Lula: fica obrigado a demitir Erenice. E atingir Dilma. Ou optar por não corrigir o malfeito e atingi-la da mesma forma. Depende de medir a audiência dessa novela para definir o que fazer. Os tucanos e os verdes, agora juntos, torcem para que Dilma caia nas pesquisas e pelo menos o 2º turno renove suas esperanças. Para o bem da democracia e de seus interesses em eleger Serra ou Marina.
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