“O garoto de Liverpool” nos conta como John Lennon adolescente abraçou a guitarra e enveredou por uma tremenda musicalidade, até os Beatles chegarem a Hamburgo (Alemanha), considerada o início de sua trajetória. O filme é sobre o porquê do pai de John Lennon ter voltado da guerra e desertado do casamento e por que sua mãe cedeu à sua irmã, seca e rígida, a criação e educação do garoto, nos seus 5 anos. De moral diferente da tia de Lennon, a mãe constituiu outra família com 2 filhas e, graças à sua liberdade, criatividade e alegria, incentivou John Lennon a tocar e cantar. Desenvolvendo aí seu espírito de liderança e jogando fora os poucos preconceitos com que nasceu. O que pesou sobremaneira na existência de John Lennon é o fato de a criança não perdoar que mintam sobre seu pai e sua mãe. Quem foram eles, se sumiram do mapa? Por que foi entregue? Por que esse sentimento de desamor por um ser ao abandono? Por que não aparece ninguém para explicar? Por que tanto mutismo? Por que o verdadeiro rock and roll que reinou de 1955 a 1958, rápido e dançável, trazendo nas suas raízes o jazz, boogie-woogie, gospel e rhythm and blues com altas improvisações, não é reconhecido como o melhor de todos os tempos, nas boas mãos do pianista e roqueiro Jerry Lee Lewis? O rock and roll que antecedeu, influenciou e foi o berço de John Lennon.
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