Como incomoda a popularidade nunca antes vista de um presidente que se despede de 8 anos de mandato! Se pouco se avançou em termos de dar mais consistência e qualidade à educação, não se pode afirmar o mesmo da saúde, quando conseguimos inverter a corrida para o crescimento populacional e combater os tabus impostos pelos setores religiosos mais conservadores. Saneamento sempre foi tratado como lixo por trazer pouca visibilidade eleitoral e o pouco que se fez é o muito do que não se tinha feito. A infraestrutura, medida pelas estradas, portos e aeroportos, tem cotação baixa se avaliada pela pouca consideração das companhias de aviação pelos passageiros e alta pela política tarifária que permitiu lotar os aeroportos com gente que nunca andou de avião. Esse é o nó da questão. Um maior espaço e atenção ao povo brasileiro, apenas a título de contrabalançar a análise do legado de Lula, pois o notório e avassalador avanço em conquistas sociais é visível e reconhecido por quase uma unanimidade nacional. Afinal, resgatou sua autoestima e diminuiu a ameaça da miséria. A que interesse isso serve? Se esse universo não bebe da mesma fonte dos antigos e velhos formadores de opinião pública e não comunga na mesma igreja.
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