Nos últimos 30 dias, as palavras faladas foram perdendo seu sentido e engolindo os que mais abusam delas para se manterem em posição de destaque ou gozarem de uma fama imerecida. Quando ninguém é imortal ou invencível. Quem iria prever que Chávez acabaria seus dias vítima de um câncer terrível, que o atacaria logo em Cuba? Obrigando Fidel a praticamente sequestrá-lo e fazê-lo seguir à risca as recomendações da excelente medicina cubana, já que Cuba hoje não sobrevive sem ser subsidiada pela Venezuela. Logo Fidel, que perdeu a imponência da figura de comandante das forças populares cubanas, vencido pelo martírio da mortalidade. Quem iria prever que, originária da Guiné, uma camareira em Nova York abalaria a reputação do senso de justiça que a democracia americana alardeia aos quatro ventos? Mentira em seu pedido de asilo, alegara um estupro anterior que não ocorreu, era laranja de traficante e iria arrancar uma grana preta do garanhão francês Dominique, que perdeu a direção do FMI, prejudicou-se na corrida para a eleição presidencial francesa, foi algemado, preso e desmoralizado. Será que o ministro Jobim tem razão e estamos condenados a conviver com idiotas?
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