A ponte une uma margem à outra do rio. Como a mão estendida para alcançar a quem não está muito distante mas que não se possa abraçar por meio de uma ponte. Silenciosa, ela cumpre sua missão de encurtar o caminho para superar os abismos. A ponte pensa grande: quer passar por cima de tudo em sua missão de unir. Das margens que ordenam o rio a seguir seu fluxo e lembrá-lo que não pode invadir o campo quando quiser. Embora seu propósito seja atingir a quem está isolado para aumentar a margem de felicidade, já que sua finalidade precípua é a de fraternizar estranhos. O que choca na ponte é a sua natureza estática, porém perseverante no serviço de unir os perdidos, trazer uma esperança aos segregados, fazer encontrar o amor e alcançar o Céu.
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