Joãosinho Trinta quebrou a banca das quatro eternas campeãs – Portela,Mangueira, Império Serrano e Salgueiro – com a Beija-Flor de Nilópolis. O Carnaval divide-se em um antes e um depois de Joãosinho Trinta tê-lo revolucionado com fantasias luxuosas e os destaques em cima de carros alegóricos, que se tornaram imensos. Com o enredo de 1989, “Ratos e Urubus, larguem a minha fantasia”. Imortalizando a frase: “quem gosta de miséria é intelectual; pobre gosta de luxo”, e irritando a esquerda. Acendeu uma polêmica com a Igreja Católica ao trazer para o Sambódromo um Cristo vestido de mendigo, que foi censurado e coberto com a faixa “Mesmo proibido, olhai por nós”. Em 1997, com o enredo da Viradouro: “Trevas! Luz! A explosão do Universo!”. Joãosinho Trinta transformou o desfile das escolas de samba no maior espetáculo da Terra. Morre, no mesmo dia 18 de dezembro de 2011, abraçado a Sergio Britto, que encerrou aos 88 anos uma vida de amor ao teatro, que ratifica o que cada um de nós tem por fazer na vida, sem perguntar o que ela pode fazer por nós.
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