O que está por detrás da notícia em rápidas palavras
PENSE BEM ANTES DE REAGIR
Tendemos a cometer os maiores erros de nossas vidas quando respondemos sem pensar e acabamos por atingir as pessoas que mais amamos. Apenas porque fomos magoados por uma palavra mal colocada, um conceito não autorizado sobre nossa intimidade ou uma profecia descabida a respeito de nosso futuro. Quando não com atitudes e gestos dirigidos justamente à pessoa por quem nutrimos uma grande paixão, onde predominam a adoração e o êxtase. Em fração de segundos, somos possuídos por demônios que perturbam nossa mente com conflitos que aguardam uma oportunidade para se manifestarem e roubarem o pouco que resta de nossa paz de espírito. Amedrontando o espírito crítico e afugentando a serenidade.
A nossa têmpera sofre do condicionamento à compulsão de reagir, senão seremos tachados de covardes e caímos em desgraça. Somos educados, desde cedo, a não levar desaforo pra casa. A bater no peito feito um orangotango e partir como um trator ao melhor estilo do bateu-levou. Em direção a quem o criticou e cometeu a maior injustiça de que se tem notícia no seu pobre entendimento. Não medindo as consequências de seus atos. Vomitando tudo o que pensa e machucando a quem mais deveria tratar com carinho.
A explosão como ato de legítima defesa pode resultar em violência através de palavras que calam fundo e nos humilham, deixando ressentimentos – marcas da violência. Em contrário, a não reação expressa no silêncio e na tolerância não são apenas instrumentos de autocontrole para não estourar de ódio. É para não se violentar como um sujeito reativo e gerar uma reação em cadeia, incendiando quem e o que não têm nada que ver com isso. Assim agindo em desrespeito à sua própria inteligência, não levando em conta que decepções são iguais a fontes de águas termais: não param de brotar.
Pense bem antes de reagir. Preserva a saúde mental e mantém a consciência sana. A reação instintiva é típica de quem é ágil no gatilho e não reflete. Saturado com a gordura de seu próprio ego.
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Antonio
Carlos Gaio
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