O desembargador Fernando Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal, em Brasília, autorizou a libertação do Cachoeira. Se não fosse outro mandado de prisão, o bicheiro teria ido pra cama com sua esposa. Tourinho é Gilmar Mendes, padrão de referência de magistrado que profere sentenças que afrontem a opinião pública e frustrem o anseio popular por justiça. Tourinho Neto considerou ilícitas as provas colhidas por meio de interceptações telefônicas e sugeriu expurgar as escutas do processo, por ser mais fácil, prático e cômodo banalizar o grampeamento sob o argumento de combater o crime. Tourinho é integrante do Conselho Nacional da Justiça e é inimigo figadal de Eliana Calmon, por ser notoriamente conhecido no afã de livrar de culpa juízes investigados por desvio de conduta, seja por gerir mal sua Vara, sentar em cima de processos sob sua relatoria ou faltar com urbanidade no tratar seus servidores. Nada disso é grave pro Tourinho, que reflete o espírito corporativista e maçônico ainda presente no Poder Judiciário, irritando e tirando-nos do sério, a pensar em impeachment de vossas excelências. Afinal de contas, o Brasil não é um país pouco corrupto. E nenhum cidadão está acima de qualquer suspeita. Há quem esquarteje a moral pública.
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